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Poesias-->Sutantra -- 27/09/2001 - 14:38 (Daniel Veiga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
--- desconceito-liberdade ---



O ritmo é a dança da pele

o fogo arde corre em cascatas

de vigor



bebemos cada flâmula poro seiva

dos sulcos do desejo a luz gela

arrepios breves



a noite entranha-se no corpo-nosso

matéria crepuscular aroma

fruto-pólen





colhemo-nos

à beira-beijo

o olhar penetrante

deidade potável

sofreguidão diluída



ancoramo-nos

em nuvens livres



a praia-leito

é interior





------------------------------

tocamo-nos no íntimo

do silêncio



a palavra ardente

avoluma-se

em eco lunar

:o nome ulterior

das centelhas

do ofício dos amantes



a palavra arde

e

morre antes de ser prisão.

-------------------------------





---conjugar os uníssonos---





gritamos



-no mais silencioso dos beijos-



ao ouvido

do mundo



soletramos

mastigamos



o ardor potável

da vida



os rios renascem em nós



o silêncio

primordial



entrecortam os espaços



as lágrimas

emigram

esquecidas da dor





bebemos

(brotamos em)

cascatas férteis

de sóis-nascentes



convidamos

as marés a redesenhar

todas as estradas



-------------------

--- primeiro olhar ---



Um olhar

que deixa pegadas

na areia de

outro olhar



o riso a esconder-se

atrás de si mesmo



mãos ou ondas

a adivinhar a maré



e a pele inocente



Uma praia

a despertar

na orla livre

da espuma



folhas de sal breve

caem no outono das águas



o fogo das asas sempre fresco

no silêncio secreto dos lábios



e um amigo de sorriso nascente

--------------------------------------
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