Eis o menino a envolver-se na vontade de te querer, na invenção de te amar e na tristeza de te perder nesta distância, seja para o tempo ou para o momento.
Meu amor! Homem chora!
Ah! a vida que me era vivida. Nem sabia o que existia de feliz dentro de mim, sem conhecer o amor.
Agora não tenho presente, sou ausente de paz, inclusive essa, a muito me abandonou.
Ah! meu amor!
Das estrelas, do poente, da lua bela, do interior ao quarto do amanhecer.; quando acordava os olhos e rondava pelo teu corpo a te carinhar...
Vejo o meu leito vazio, quase sempre com frio. Faz-me compania apenas a idade e mais uma vez...
Meu amor, homem chora.
Sem você... Quanto doi, doi demais!
E ainda ousa-me rogar tal felicidade.
Meu amor! Já vem o alvorecer, descanse, pois preciso sonhar com você. Dizer antes que esqueças, homem também chora.
Sofrendo... sofrendo morre este moço,
Nasce, nasce este velho.
No princípio, o que era apenas sorriso, magoou.;
Depois, o que era apenas sonho, semeou.;
E o que parecia frágil, sedimentou, ainda que o destino à distância nos aconselhe.; sem querer ser diferente, meu amor! Meu amor, homem também ama.