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 | Poesias-->Revoada -- 05/04/2000 - 14:27 (Marcos Viana)  | 
	
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Na amplidão de minha alma
  recosto-me de todo mundo.
  Pela janela de retinas emperradas,
  vejo em revoada sonhos e ilusões.
 
 
  Não têm pouso certo.
  Se alimentam desta aurora.
  Mas nunca permanecem.; 
  partem rumo ao ocaso.
 
 
  De noite, só espiam.
  Se lhes volto os olhos
  correm céleres a se esconderem
  entre as estrelas.
 
 
  Eles são assim mesmo.
  Vem e vão, dia após dia,
  até o momento em que
  o poente vem pra sempre.
 
 
  Debruço-me sobre mim,
  e além de mim os observo.
  Na amplidão de minha alma revoam,
  e recosto-me de todo mundo.
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