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Poesias-->Evocação do Bardo -- 28/09/2001 - 23:13 (Insantíssima Trindade) |
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Lágrima, por que escorres?
Para! Não escorres!
Por que escorres na minha face rígida?
Não, não é a face dum covarde!
Mas então por que a derramo? Por que derramo essa
[ ríspida lágrima?
O meu fado ela não mudará
Ninguém a verá
Ninguém a escutará
Mas que maldita lágrima é essa?
Donde vens, lágrima?
Vens da minha alma?
Por qual razão minh’alma chora, então?
Por qual razão minh’alma sangra, então?
Ah! Não adiantas sangrar, alma!
Quem te ordenou a ama-la?
Ela!?
Por qual razão não escorres, ó lágrima?
Sei que não escorres enquanto a vês!
És fraca, alma, não és capaz de sangrar vendo-a?
Ou será que te secaste, alma?!
Sangra! Eu imploro! Não te secas!
Ainda há mais lágrimas aí,
Eu sei!
Inútil:
Apenas minha mente sangra!
Sangra numa folha de papel
Os ditos da barda-mente
(18/07/2001)
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