Não sei onde estás. Penso no acto de escrever sobre ti. Escrevo-nos. A cante escurece os ruídos da estação. Destinos. Partidas. Comboios. Indefinição. Outras palvras da ausência tola de querer palavrar. O teu sorriso a condescender aquele calor que me explode as pátalas. Implode! Parte. Mais (ou menos) um comboio. Monstrengo de aço domesticado. Parto já ao saber de cor as ausências. A almofada triste friamente
des-artemis-ada. Dada ao meu corpo. Doação. Doce acção que insuspeitamos na intimidade do leito. Nunca soube escre(ver). Nem (ou) invocar-te. Em vão. Enfim. Não estás. O telefone pulsa já na minha casa. A minha mão...