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Poesias-->espadachim -- 01/10/2001 - 00:39 (maria da graça ferraz) |
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Mata-me, amor!
Mata-me agora
sem clemência
Tens desta vítima
a anuência...
Nosso amor é
fato consumado.;
desígnio secreto.;
signo de Eros!
Mata-me Amor
Mata-me " em
branco"
com tua arma
santa
Mata-me como
um espadachim
que, com a
ponta de seu
florim,
colhe a rosa
para sua
senhora...
Mata-me como
morreram
Inês de Castro,
Julieta,
Maria Antonieta!
Mata-me, amor
sem silêncio
sem pudor
sem pedir licença
abaixo do meu
equador...
Mata-me com
tua espada
e a deixe
enterrada
como o faziam
os cruzados
Quero morrer
sem corte,
sem vestígios,
sem pegadas
Cometer tipo
de suicídio
com teu ferrão
como uma fêmea
de escorpião-
fingida!
E, amanhã,
quero que tu
me mate mais!
E, depois, também!
Quero aprender
a morrer dia-a-dia
Morrer do prazer
em demasia!
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