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Poesias-->O Espelho -- 01/10/2001 - 17:00 (Lindomar Moreira de Oliveira) |
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O silêncio das cidades vazias,
sem sonhos nem alegria.
Aprisiona minha liberdade,
deixando à agonia de não me encontrar.
Como louco, caio em queda livre,
sem saber o que vou achar,
no fundo, escuro e quieto...
Fecho os olhos para não ver o fim.
Teus olhos tão distante dos meus ...
Perde-se quando olhamos para o céu,
como palavras simples, ou rostos esquecidos,
e quase que não consigo te tocar.
Somos anjos em forma de poesia, voando além,
sem limites e sem saber onde chegar.
Meu silêncio te ensurdece
e te deixas inquieta,
sem saber como voar...
L. Sócrates
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