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Poesias-->Sob efeitodo teu amor -- 04/10/2001 - 09:17 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fales agora, não tente me enganar!

Na garganta, não só às lágrimas vicejam a hora de tua decisão chegar.

Não há o que esperar, pois de tanto que esperei benevolência, velei malogros.

Agora meu peito anda em frangalhos, sem rumo e a mendigar a vida.

Se resolves me ouvir, na pressa da vida que criaste, tendes a fugir. Portanto, não posso está em par com a dor, que corroi o âmago da alma.

Sabes de mim o quanto sou teu pedaço, mas não fazes além de torturas...Teu beijo seco gelo, Tuas mãos em espinhos, ferem e o teu corpo, regaço de pedras que adoece os olhos antes mesmo de tocar.

E se ainda fulguras algum caratér, por favor, não venhas mais aqui versar introduções ilusórias ou oportunizar a carência, esse sonho...veneno.; castigo!?

Preciso de vida, pois que a morte já conheço de tantas outras guaridas,tantas vezes em minhas mãos forjadas nesses anos. Na verdade foi só o que pudeste me dar.

Não me rogues a prece as correntes mediocres, porque por si ja ferem.;

Não olhes nas entrelinhas da carne.;

Não assimile esse papel de amante, quando pouco de mim tens na veia a herdar.
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