Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63120 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22576)
Discursos (3248)
Ensaios - (10643)
Erótico (13588)
Frases (51587)
Humor (20166)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4926)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141250)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6342)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ao Raiar de Cada Dia -- 04/10/2001 - 11:13 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Urbano,

Humano

No espelho penteia o cabelo aloirado.

Enquanto do lado morre de fome amigo e vizinhos.

Enquanto ao lado sutis vagabundo,

Meninos, assaltam o vício do homem e matam, e correm, e tem vida curta.

É tudo uma questão,

Mas estamos apressados...

Dias em dias vai se perdendo o respeito.;

As leis nem se entende ou cumpre direito o trabalho.

Penso, calo, ando no meu carro,

Faço do meu jeito.

Não olhamos mais ao redor,

A noite, o dia,

Os campos,

As flores, o rio... Tudo envolto Tieté.

Rebeliões,corações,assisto na Tv.

E de braço cruzado, deitado, arranco o sorriso da tela, me apaixono por Veras, me preocupo com as novelas, deixo os livros, só discos de M.P.B e vou no mbalo do Pagode , Sertanejo,Fank e Axé.

A miséria é tanta,

O urbanismo planta na alma o amor supefulo. E a multidão caminha na solidão do tempo, na ilusão do alento, na podridão das casas.

O isolamento é social, a vida tão boa, faculta sem saber na cidade, o direito de ser anormal. Pois a República é do humano capital, e a penúria castigo letal.

São estradas,

São prédios,

Belezas fenomenais,

E senhores das línguas,

E palhaços as minguas, assistindo ao picadeiro tão belo desistir do talento.

São luzes no céu,

São luzes no escuro...

E ainda há tradições no quartel, bem como traficantes e mulheres de programa.

Curta Coca-Cola, use Forum.; o carro, é o Gol, a Água Nacional, é a cerveja.; pôr na mesa, são Terezas, pois sóvale se essa certeza for num quarto de motel.

Mas os rumos estão mudando.; o cidadão pacato, as vezes mulato, as vezes mulata, quando não é improbo beberão, tem a curtina de vidro e vive de arrastão.

Esse é o cidadão. Deixa os três poderes a vontade, reclama só na opinião, esculhambado, pega ônibus, carro ou qualquer condução.

Sai de casa sem pão e vê no jornal da banca o presidente do senado, doutor da situação.

É muita urbanicidade na prisão. Mas é guerreiro esse filho de ladrão, que com certeza será como o pai, jogador ou cantor pra sair dessa favela, horrenda situação.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui