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Poesias-->Amargarida solidão -- 11/10/2001 - 15:05 (Renan Luiz Corrêa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É o negar da paixão

Inimiga do amor

Parece não haver razão

Ferida que não cicatrizou



É viver em uma eterna ilusão

De que ela me perdoe

De que ela me ligue

De que se pode brincar com a emoção



Estrada em linha reta sem direção

Queria que fosses minha bússula

Meu cruzeiro do sul, minha guia

Estou na contra-mão do caminho ao seu coração



Errar é humano, você me falou

Porém hoje vejo que não sou eu o insano

Com a brisa da manhã o vento me contou

Esqueça-a! Não perdoar é desumano



Sábia ventania que nunca amou na vida

Quem me dera ser também parte da natureza

Levaria-me pelo mundo com total destreza

Para enfim chegar em teus jardins, divina margarida!
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