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Poesias-->Despedida (o enfermo) -- 11/12/1999 - 16:05 (Max Diniz Cruzeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A chaga de tão avançada dor

sucumbe a carne a cada latejo seu.

Não há esperança!!!

É o término de uma vida que se iniciou

e ficará na lembrança.;

por algum tempo, é claro.

Porque nem tudo é perpétuo,

até a pedra morrerá um dia.

Não lamentarei as coisas

que porventura não fiz.

Nem tão pouco o curto prazo

que me resta.

Tenho na lembrança o suficiente

de uma vida sucumbida pelas engrenagens

do controle de poucos na manipulação

das massas.

Pode ser que para onde vou,

se há algum lugar para se ir,

lamente um dia não ter feito nada para deter isto.

Ao pensar nas coisas que passei,

me vem um sorriso na face amarelada,

meio ao corpo em convulsão.

‘Verdugos todos são. E como eu ficarão um dia.;

a não ser que seus destinos lhes sejam mais trágicos.

Despeço, não pela saudade que é ausente,

mas pela alegria de que parto rumo ao desconhecido,

para um lugar ou lugar nenhum que ao menos possa ser diferente.

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