A luz vermelha do vestido infringiu o meu direito de dizer.
Não abristes a boca,
Não beijastes, tão pouco me viste chegar.
Quando a janela...
A janela negaste-me a intenção. Procurei a tua necessidade, mas senti que não precisavas mais de mim. E aquele sonho...
Aquele desejo, aquela saudade, foi-se por vontade própria, foi-se sem rastro.
Agora há lembranças como a dor, há silêncio e ranger de dentes. Mas não há ninguém,pra me lembrar que você, também já foi embora.Faz parte de um passado, que o tempo insiste em fazer-me acreditar.
Só que o meu amor... Ainda que esteja num espaço vazio de um canto qualquer, dessa noite que começa a se perder, revolve-me em esperança, de amanhã reconquistá-la.