O contorno de sua boca, em lábios nus... Favo em desejos.
A perfeição de seu traços, seus olhos graúdos, profundos...Profanos, aprisionam. Envolvem num sonho impossível.
A sua pele mosqueada convida, sua voz rouca... Cantiga suave de inicio de manhã, chameja.
Candura divina, confirmação expontaneamente anônima da loucura, em meio a tanto mal humano...Certeza.
Absurdo!
Não podes existir!
Desinibir a minha insensatez, formar essa fome, essa sede vorazmente lasciva.
Cabocla excessiva...Mulher dos meus infantos desejos, célula mater de minha íntima solidão.
Vem deitar a rede de meu cerro, falecer sob o meu andrajo peito os seus medos.; capitular o ventre, permitir os meus defeitos, alforriar-me dessa cela, desse visgo que cerceia-me o direito, ainda que de longe possa obstinar-me a esperança de nessa vida,nesse calvário, castigo dos menos afortunados, possa salvar-me do pecado capcioso. Contentando o meu capricho com a flor dos seus designos.
Ó doce madona, enquanto em prantos vil homens rastejam a sua beleza,cá entre os mortais, verbos e procuro o cerne de sua versão estrangeira em minha bandeira.