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Poesias-->Dê uma chance à vida -- 22/10/2001 - 12:41 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu queria trabalhar,

Cansar meus pés e mãos, entre suor e terra, pra construir essa nação.

Ensinar a meus filhos

A plantar,

Vê-los crescer numa escola, com uma boa educação.

Pro futuro dos meus netos não repetir a dor dessa geração.

Garantindo a soberania e a organização, que a independência ou morte, deixou nos escombros da história, ainda como versão.

É um sonho, quem sabe uma invenção de criança, mas é de criança que precisa essa casa. Pois apesar dessa constituição o que temos conquistado? O direito de nascer quando morrer já está marcado.

Passamos pela vida sem dar recado.Passamos pela vida já cansados.

O pobre vai ser pobre,

O rico vai ser rico.

Como podemos viver se criamos os desiguais?

Eu só queria um pedaço de chão.;

Unir as mãos dos filhos, responsabilizá-los pela nação, pra multiplicar o pão e ofertar a quem tem fome.

Pra fortalecer...Nunca mais ouvir ou vêr alguém morrer com a miséria do homem.

E então, unidos aumentar a tribo, plantar mais trigo nessa imensidão de abrigo.

É até pecado morrer de miséria e sem irmão.

Eu só queria ver a vida florescer...

Eu só queria ver a vida florescer nesse braseiro, terreiro.; nesse rincão de barracos, favelas e palafitas.

Deixem o poder ao político,

Deixem o político praticar sua ação,

Deixem os pés no chão.;

Deixem as armas e apertem as mãos calejadas.

Vejam a verdadeira história desse povo traçada no rosto sofrido. Desse povo que ama sua pátria e morre de fome enterrando todo santo dia, um pouco de sua alegria, de seus sonhos, fantasias, até que um dia. Já amargos e entristecidamente decepcionados, enterram também seus filhos, que morrem de um surto, chamado desigualdade social.

Brasil dê uma chance à vida!

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