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Poesias-->Sangue -- 22/10/2001 - 16:50 (André Pessoa) |
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Imundice de matéria
Correndo pela minha artéria
Na tua função de bactéria
Adoecendo o corpo ateu
É o sangue, é o meu
Vermelhidão que apavora
O mais rubro da aurora
Naquela tarde de miséria
O meu sangue não tem classe
Nem tampouco ganha pão
Quando muito é um passe
Para a imensa escuridão
E no incansado breu total
No total dos mais totais
O meu sangue se desfaz
Enriquecendo o tom fatal
O negro tom dos mais mortais |
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