Quando você mandou-me sair de sua vida amarguei uma tristeza profunda, chorava nos momentos da noite, chorava nos momentos dos dias.
Tudo era escuro, tudo ficou vazio...
Não quis mais vêr o mundo, não quis mais entender nada, nada. Pra mim só você, só pensava em você, só queria você.
Ah! eu quase enlouqueci!
Havia momentos que à janela, do nada, já estava lagrimando...
Nunca imaginei que as minhas forças e tudo que construi ao seu redor.; de repente estava sem sentido... Perdido.
Perdido nun imenso absurdo, num nada do mundo, num dilema de ir ou ficar. A cabeça doia, e o peito infinitamente soletrava uma dor no deserto da madrugada.; que embalado silenciosamente por qualquer música, parecia cultivar um fim ou o inicio de toda essa agonia.
Foi difícil, mas tive que partir, morrer de certa forma,Pra nascer.
Hoje já enxergo a lua segredar no horizonte os primeiros versos da vida.;
Hoje lembro de você. Aprendi a não te esquecer, a não morrer...Crescer com o sofrido e amar mais no meu amanhecer, a mulher que estiver no meu leito cativo.
