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Poesias-->MORTE DO POETA -- 22/10/2001 - 20:58 (guido carlos piva) |
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A escrivaninha é solitária.
Bolotas de papel em solidão.
Restos de um poema abandonado,
escorrem os seus versos pelo chão.
Uma caneta tremula com o vento.
Sonhos se espalham pelo ar.
A rima de um soneto em silêncio,
aguarda novos tempos pra falar.
Flores espreitam da janela...
lembram o versejar de uma canção.
O lirismo do verso do poeta,
murmura o seu canto em refrão...
O canto se eterniza.
O sonho se ascendeu.
O poema é imortal.
Só o poeta que morreu!
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