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Poesias-->ATRAVESSANDO -- 22/10/2001 - 23:43 (Paulo Sérgio Rosseto) |
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Tu que brilhas no céu da tarde
E trazes na face o sorriso estampado
Flutua sobre mim, estrela azul
Perceba-me uma jangada a navegar
Eu que admiro tua cauda a reluzir
Esbanjo, monto o arreio, cavalgo
Vencedor, me ensina ir e voltar.
Poucos sabem que existes com a luz
Eis a razão do meu canto: sei de ti.
Tanto segredas que te aprecio inteira
Como a força infinita das rochas
Cercando uma cidade nua.
Trago-te o tempo antigo
Medieval cavaleiro, guardião do templo
Desembainho a espada quando o vento ameaça
Assoprar teus cabelos ligeiramente.
Serei para ti o que não importa saber
Sombra clamando raio dos olhos.
Bom ter no peito o teu afago
Na pele tuas unhas cravadas
Rebelde espuma que não some na areia
Brancura que resplandece em lugar qualquer
Sem segredos, paixão com frescor do ar.
Me empresta tuas asas, vou onde estás
Tão alto que puder tocar teus lábios.
Vizinha da lua, dorme aqui esse dia
Antes que a morte de mim se recorde
E o fogo derreta minhas vísceras no agreste.
Ou mais tempo eu passe clamando teu nome.
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