Lágrimas que deslizam silenciosamente pelo rosto afago.
Impetuosamente, atravessa os olhos fechados,
Mostrando-se vil ao desespero.
A desatina nada respeita, nem a dor do desesperado.
Queima impiedosamente o coração de quem sofre por amor.
Insistente, delata os sentimentos mais escondidos.
Bailando no rosto sofrido.
A traidora não cessa ao sofrimento,
Cai copiosamente sobre o denegrido,
E arrasta consigo as esperanças de um amor recolhido.
Insensatas lágrimas, que silenciosamente destroem mais um coração.
Mauricio Cunha
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