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| Poesias-->IN[DIZÍVEL] -- 10/04/2000 - 21:17 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
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Não sei nem o dizível
imagine o indizível
Cada parcela do que aprendi
guardei para mim
Se não tenho nada a dizer
me calo
se calo acaso doe
é a dor do calar que me corrói
Se não tenho nada a escrever
deixo o papel em paz
A caneta sem tinta
mal nenhum faz.
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