LEGENDAS |
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Poesias-->Mãe -- 08/11/2001 - 01:48 (maria de lourdes silva vidal) |
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Não vou te pintar porque não encontrei,
Um branco igual aos teus cabelos,
Porque te quero assim:
Cheia de rugas, cheia de marcas,
De olhar perdido no tempo, de corpo cansado,
De mãos frágeis, de braços abertos a minha espera,
Ingênua aos fatos atuais e na tua humildade,
Eu encontro amor, muito amor,
Vocês sabiam que mãe da gente não morre,
Mãe da gente dorme, não durma nunca mãe.
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