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Poesias-->FLORES DE SETEMBRO -- 08/11/2001 - 23:08 (Ari de souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Ninguém disse – corra!

Parado,

Toda vez que eu olhava

O crepúsculo me exilava

E em partes dividido

Entre meus dedos a luz passava

Frágil, fraca e fragelada

Olhar para a poeira

Que mundo poeirento!

E traindo-me com a pedra

O mal era o melhor momento

Estava sujo

Em três semanas me limpar

E cantar sem sentir

Terceiro olho na fechadura

Em setembro,

Na rua atravessando

Uma folha sobe aos ares

Era o vento

Que pelo sol iluminado

Mudava de horizonte

...minha vida.

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