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Poesias-->Plenilúnio -- 09/11/2001 - 04:41 (Magda Almodóvar) |
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Dirigindo na madrugada
Depois de poesias
Com fundo musical
A um público atento deliciar
Me fiz calma
Voltava para casa
Margeando o mar
Que de tão plácido
Parecia espelho
Que as estrelas
Vinham de brilho enfeitar
Um céu com pequenos pontos luzentes
Nuvens calmas a passear
Imaginei que a Estrela Dalva
E as Três Marias estavam a confidenciar
Busquei no firmamento a lua
Queria do meu amor com ela falar
Dizer da saudade que sinto
Da vontade de com ele estar
Tanta beleza
Eu em paz
Mas faltava algo
Na paisagem e em mim
Me vi uma redundância
Pois sozinha ouvia Sozinho
Não tinha luar no céu nem em mim
Atentamente vasculhei
A abóbada celeste
Desejando a lua
Sonhando o luar
Amor no peito
Ansiedade no olhar
Avistei uma meia lua
Que por pouco brilhar
Não conseguia a sombra
Dos amantes na areia abraçados
Projetar...
Me dei conta que a meia lua
Parecia no céu morar
Pois há quase dois meses
Estava toda noite
Lá de cima a me observar
Imagem congelada
Eterno meio luar
Ela não se modificava
Só mudava de lugar
Para melhor me acompanhar
Não desaparecia
Não crescia
Não diminuía
Plena, nem pensar!
Então finalmente entendi
Que a outra metade da lua
Está sempre com você
Meu amor
Vai, como a minha metade,
Para onde você for
Venha logo a mim se juntar
Não seremos mais meio amar
E as metades da lua iremos agregar
Não mais haverá meio luar
Unidos faremos Lua Cheia
E ao nos beijarmos à beira-mar
Nossa sombra cintilante
Se projetará até no mar
Não mais metades
Mudaremos a paisagem
Faremos o plenilúnio voltar
E garanto que até as sereias
Cantarão canções de amar
Festejando nosso encontro
Que repõe nas noites
O mais brilhante luar
Magda Almodóvar
8/Novembro/2001
4:14h
autora do livro
"Verdades e Fantasias de uma Mulher ...o pulo da gata"
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