Aura noite que em brados olhos turvos, à luz do escuro, ousa sair sem jeito.;
ousa dizer ao peito que a alma está calada.;
Que ao verso do silêncio só pode está magoada. Na certa não cansa de ouvir do nada as dores proclamadas por essa mulher passageira, que acusa vazia e amarga o meu apaixonado ser.
Não me despouses a ilicitude, não quero mais pecar. Não vês que a vida é curta.Os segundo que ainda me restam é só pra amar.
Não pra amar a uma qualquer.
Não querendo julgar, pois sei que és capaz quando quer, de fazer um homem ter a paz nos moldes do que é.
Só não quero a tua boca beijar e o teu corpo ter sob as minhas mãos.
Não verse palavras, pois vindo de você, são cidades, mas são de pedras.
Aura noite que embala atonita o meu sofrido pranto, me digas como invocar pureza nessa estrangeira? A boemia é o seu reduto, a dor é a sua casa e eu, sou o seu vinho preferido.