O céu indeciso, as ondas em paz com a brisa cálida, iam e vinham a encontrar as pedras... A areia e os nossos pés.
Num exílio urbano...
Humanos voltamos a ser.
Se era tarde.;
Se a noite por entre as vidas vinham agradecer, percebiamos pouco, pois nos perdiamos na certeza do ser.
Aselvados no murmúrio da terra úmida, molhados pela chuva fina, impulsionamo-nos ao beijo, que respondeu desejo, que respondeu mulher, que respondeu homem.
Nossas mãos tocaram-se e no culto do fim, encontramos forças pra começar por ti... Por mim.
E na despedida revolvemos o passado que estava morto, pra sobre as cinzas reinventar o nosso amor...