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Poesias-->Cinema -- 15/11/2001 - 20:46 (Alceu Silva Santinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ainda é madrugada na Avenida Paulista

E eu me desndo.; vermelho é

Meu coração, azul meu orgulho cristalizado,

Cobre sulfatado, sal cancerígeno.



Daqui a doze horas, mulheres adúlteras

Conversarão com homossexuais desapontados,

Ostras e caranguejos serão devorados

Em jantares, gulas,..., gelatinosos cremes.



Advogados e prostitutas disputarão,

Palmo a palmo, vagas nos estacionamentos,

Enquanto agiotas e matemáticos

Discutirão geometrias não-euclidianas.



Batatas douradas e alcachofras

Serão servidas e um playboy

Tomará gim-tônica até ficar completamente bêbado

E esbofetear sua namorada.



Funcionários de uma estatal

Farão manifestações e ameaças de greve.

Um cego será atropelado

Por um ônibus desgovernado.



Saltimbancos mambembes encenarão

Suas pantominas na calçada do Trianon

E eu voltarei ao meu quarto, solitário,

A esperar que, ao final do dia, alguém me telefone.
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