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Poesias-->voz da terra -- 22/11/2001 - 22:46 (maria da graça ferraz) |
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Há momentos
que sou lenta e leve
como um albatroz
a plainar no ar
Fico cega. Perco voz
Há momentos
de fascínio
onde sinto balouçar
das árvores como
gestos de mímica-
Idioma antigo-
a falar comigo
Há momentos
que me religo
além- muito além-
dos sentidos -
através de uma
corda no umbigo-
com algo que
não sei...É
quando Deus ,
através de mim
passeia, tão alheio!
O som da terra
me chega aos ouvidos
como orelha
colada à barriga
quando pé de feto estica
E algo vibra,
no bico da cegonha,
e se pousa
devagarinho-
Inaudível.;
de mansinho-
Invisível...
Saber perceber
é algo incrível!
É se reescrever
em poesia sem
autoria e crer
em "Dou-me"
porque "Deus-me"
Pura alquimia!
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