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Poesias-->inscrições -- 22/11/2001 - 23:05 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há palavras que mastiguei



a vida inteira...Não as falei.



Guardei-as em algum lugar



na caverna da boca...Secaram



como galhos de jequitibá



Com o tempo, viraram pedra



Trago inscrições nas mucosas-



desenhos de bisões furiosos



e de estranhos pássaros



ciclópicos...Retratos de



uma era perdida que Tempo



varreu e está finita...Época



onde amor era o princípio



e o fim - o único sentido!



Hoje, minha boca ferida



fecha-se como uma cripta



cheia de mistérios e de segredos



incompreensíveis....Minha



boca é o grande enigma-



a única grande dúvida-



que trago na vida...Se



tivesse falado tudo,



naquele dia, como



agora eu estaria?



Sem tantos sulcos...Sem



artísticas cicatrizes..



Mais lisa. Mais Macia.



Mas seria eu mais bonita?



Preciso ser decifrada



e não lida...



Trago a beleza



rude de uma roseta



O impacto do



ypsilone grego



na forma de borboleta











































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