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Poesias-->A Última Ode -- 12/04/2000 - 19:20 (Marcelo Assunção) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Á primeira e eterna musa que, no si- lêncio do dia-a-dia, faz poesia...





- I - Introitus



Lembro-me do primeiro verso

Rabiscado ao desaviso

Imergir em seu universo...

Minha vida é teu sorriso.

( preciso... )



Inocente, não sabia

Talharia minha sorte.

A partir daquele dia

Ao dia de minha morte.



Trago,em mim, desde então,

O calor do tango na neve,

O peso do Atlas, tão leve.

A Clareza da contradição.



Eu não escrevo como quem chora.

Minha palavra brota calada.

A letra que na folha aflora

Não foi escrita, foi sangrada...

( hemorragia )



- II - Dies Irae



Você não imagina quanto

Chorei cada lágrima sua.

Molhei poemas com teu pranto,

Gotas da tristeza mais nua.



Seu sorriso, soltei ao vento,

Pétalas de rosa no ar,

A luz maior no firmamento

É seu sorriso a brilhar.



As estrelas que no céu brilham

Tanto temem o fim do dia

Seu sorriso, que as humilham,

Além de brilho é poesia.





- III - Sanctus



Deus tentou fazer poesia.

Então, pôs-se a escrever.

Ao final dos versos nascia

Sua obra mais bela: você...



Um fio da pena sagrada

Por um acaso desprendeu

Nasci dessa pena dourada

E hoje sou um templo seu.

( e rezo )



Jamais me culpes por amar

Sua eterna perfeição.

Não sou louco, amo a arte.

Os que não amam, loucos são.





- IV - Lux Æterna



O que não é, não me importa.

Mesmo que esse universo

Tal poesia não comporta.

Vivo a vida dos meus versos.



E hei sempre de te louvar

Assim como eu te respiro

Poesia respira o céu, o mar

Até o ultimo suspiro.



Quando as cortinas cerrarem

Quero, com coração aflito

ver, na pedra lapidarem

palavras no ultimo grito:



“ Atinge aqui sua meta.

Amou-a o quanto a vida permitiu.

Aqui jaz um poeta

Um poeta que nunca existiu”



Marcelo Assunção



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