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Poesias-->LINGUAGENS GALÁTICAS -- 25/11/2001 - 20:11 (João Ferreira) |
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LINGUAGENS GALÁTICAS
Jan Muá
25 de novembro de 2001
No sítio de Apolo há raízes sólidas
Plantadas e coloridas
Fincadas em húmus de lei
Ventos de brisa sopram movimento animado
De vida essencial
Em tempos e lugares
No cimo do morro penachos cadentes
Estrelam horizontes precários
Desenhados em formas distantes
Muito perto há lotes demarcados
Firmes em chão granítico
De esteiras de macadame
Na terra vermelha bambuzais em feixe
Ostentam caules e cobras em mistura
Com jacas garbosas empenachadas
Na casa de Apolo olhos criam
Formas vivas e copas pujantes
Viviscentes no painel do gosto
Visíveis as sombras das pessoas na sala
Sobrevoando formas verdes
Nos espaços geométricos das luzes
No reflexo da apolínea lâmpada
Circulam pensamentos de heróis
Divinas imagens de batalhas de amor
No fumo do incenso perfumado
Movem-se velhas promessas azuis
Deslizando pelos esquis do sonho além do lago
Cromos do nobre mundo galático
Inovam os sensores de secretas energias
No plano dos reflexos de meu divino espelho.
Jan Muá
Brasília, 25 de maio de 1995/ 25 Novembro dee 2001
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