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Poesias-->Isabelamente -- 29/11/2001 - 18:53 (Alberto D. P. do Carmo) |
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E me surge plena (à janela) assim tão repentina
Como um Pink Floyd em delírios de "Echoes"
E me dança à sala essas curvas tão roucas
Me faz os sentidos quase todos loucos
Eu, escravo preso à tua fina cintura (fivela)
Vem assim felina e doce (Cinderela)
Mulher já madura nos meus sonhos poucos
A calar a música que flui pura
Como deusa-gueixa de tal boca rubra
Eu, qual seresteiro de tuas noites nuas (sentinela)
E antes que me tragas corpo que me cubra
Como um veio doce de tuas curvas cruas (Barbarela)
Uma salsa-mambo em tuas pernas de teias
Teu mar que me arrasta em espumas de sereias
Na cadência insana da tua gana em valsa (gazela)
E me voltas musa, serena aquarela
A trazer na chuva teus seios-umbrella
Tua visão permeia a rua impertinente
A deixa-me só, de amor assim premente
Eu, que imploro o nó de tua tênue cortina...
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