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Poesias-->NEVOEIRO DISTANTE -- 13/04/2000 - 16:44 (sidney pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NEVOEIRO DISTANTE



Nas tardes que já morreram



Imensamente belas, dos dias outonais,



As horas dançavam mafuás dolentes





E os caminhantes em passadelas diagonais



Nem percebiam o perfume pairando no ar



Balsamizando e incensando todas gentes





Bem de tardinha começava a levantar



Poeira fina dos pés das horas



Frenéticas, que não paravam de dançar





E o nevoeiro se alastrava



Tudo cobria e até obstava



O compasso e o ritmo das horas dançarinas





Presentemente, quando luto por lembrar



Daquelas tardes místicas, os dias outonais,



Que pena! Só há nevoeiro no ar





Um tipo ladino de fumaça enganosa



A lembrar um perfume perdido de rosa



Como a me alertar........





Viva lindamente o teu presente



Que os frágeis dias foram feitos



Para a névoa apagar

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