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Poesias-->O Sabiá -- 04/12/2001 - 14:44 (Miguel Perrone Cione) |
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Pela manhã, na velha laranjeira,
quando os clarões do sol se aproximavam,
a voz do sabiá era a primeira,
na orquestração das aves que cantavam.
Foi o meu carrilhão da madrugada,
esse cantor de asas e de penas,
punha em meu dia a forma aveludada
de um claro céu de nuvens mais serenas.
Certa manhã faltou...e sua ausência
foi como se da flor faltasse a essência,
como a estrela que logo se apagou.
A vida traz estranhas semelhanças:
também em nossos sonhos de esperanças,
há sempre um sabiá que não voltou!... |
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