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Poesias-->LILITH -- 06/12/2001 - 09:45 (Lia Santos) |
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Arranco corações enamorados,
e como, como sobremesa.
Bebo o sangue quente
e arrebatado das paixões.
Mereço as glórias de um amor eterno,
ou a dedicação de um amante?
Pareço inalcançável. Inatingível.
Tenho medo de amar demais.
Pois eu sou aquela que tem amor
transbordando no peito, sem jeito de doar.
Sou aquela que tem desejo, fascínio.
O carinho que te dou é a carícia que sempre faço
naquele que cai no meu espaço.
Não te darei mais que isso,
um beijo, um abraço, um afago.
Meu coração... este não!
Parece quase impossível arrancá-lo da prisão
Que é medo, fantasia, ilusão.
Sou toda minha e minha parte é quase o todo
Que é tão simples que vira complexidade
Estou em ti e estou em mim mas não me basto
Pois eu sou todo que procura sua metade
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