Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63231 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10681)
Erótico (13592)
Frases (51755)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4947)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141310)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->DORES DO CÃO -- 06/12/2001 - 09:55 (Lia Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu sou aquele que está na contramão

Um rejeitado, um transviado, sem ilusão.

Eu sou a escória, o aflito.

Estou no chão.

Sou aquele que está na margem.

De mãos estendidas, implorando pão.

Sou o excremento, purulento,

virulento, instrumento sedento, nojento.

Sou indigente.

Inocente, penitente, indecente.

Tenho as chagas da miséria, as cores da podridão.

Reviro o lixo, sou como um bicho.

Sou a realidade da ficção.

Não sou homem, mas sou humano.

Das grandes verdades, eu sou o engano.

Sou o arranhão.

Não tenho vida, não tenho morte,

nem solução.

Sou o banido.

O escondido.

A frustração.

Eu sou o quisto,

Eu inexisto.

Sou o vilão.

Eu não fui convidado para a festa.

E o que me resta nesta aresta,

é ser o resto.

Ser como um cão.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui