De um para o outro e de outro para um, de qualquer lado, atiram pedras, vivem da miséria de tantos condenados, condenados sem saber.
Em cena, são altivos...São atores,
Coveiros.;
Marreteiros...Ambulantes.
Na maioria das vezes, são lobos no cio do ouro, na pele de cordeiros.
À luz do juízo casto fazem as suas preces, as suas juras... E é verossímil só a sua pose pátria,
A roupa prata, os costumes finos e as suas mulheres deusas rendadas de um Paraíso capital.
A vida é uma obra e os filhos destes são solos estrangeiros.
A cruz é apenas uma estrada,mas diante do espelho, me perdoem, é só uma escuridão versada. Até nem precisão de perdão, pois coroam a si próprios e tem apoio das igrejas, das varejas.
Imunes ou imortais diante da igualdade que a lei almeja, é uma nesga.
Só andam de preto, no puro linho, não passam fome e só commprimentam quem tem marca.
Essa ordem e esses senhores!
Também morrem em algores. Podem até esquecer o relogio e terem penhores de vida, mas morrem da mesma morte que morre Joãos e Marias. Não dá pra voltar, não dá pra voltar.
A terra já começa a julgar.
Mas não esperemos pela morte,essa ordem pode mudar. Quando um dia os nossos pés em igualdades de pensamentos votar a consciência de toda essa dor em voga, que sentencia o futuro, que o presente já cansou de alertar.