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Poesias-->Entre-Aberta -- 14/04/2000 - 19:54 (Virginia Maria Campagnac) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Casas velhas

cheiro de mofo

vela apagada

quadro torto.

Um lâmpião

quebrado.

Móveis, tapetes,

cortinas...

tudo acabado.

Na janela fechada

uma fresta.

O raiozinho de Sol

descuidado,

investiga.

Silêncio.

O passado bafeja

ecoa um riso.

Crianças.

Brincando,

brincavam,

brincaram...

Soa um sino longe,

mais distante

que a própria

lembrança.

No chão um lenço

carcomido pelo

tempo.

Últimas lágrimas

retidas.

O medo.

Um sonho

pesadelo

ou fome.

Um show

pouco ensaiado

tragédia

o fim.

Casas velhas

cheiro de mofo

e a história.

História que

as cortinas abafam

os móveis encobrem

a vela apaga

e o tempo...

extermina.





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