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Poesias-->A FRIEZA DO PRÓPIO PARA -- 14/12/2001 - 08:12 (Luis Salinas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha avó usava latrinas velhas

e bidês para cultivar poesia.

Lá viviam: violetas, copos-de-leite,

memórias e seus grilos,

alem de sorrisos de um uso passado,

contrastando com um desuso presente.



Essa poesia viveu pouco

na casa e nos olhos

de minha avó.

Mas vive infinita na memória

que dela tenho.



Do fim dessa poesia

começou em mim um medo:

Ter dinheiro sobrando.

(isso é próprio para despoesia de coisas e pessoas)

Quando minha avó teve esse azar

de ganhar um pouco para perder de um tudo,

trocou suas latrinas por vasos padrão

e seus cultivos por artificiosas belezas,

que nada deviam a doçuras.

Em fim, trocou sua poesia criadora

pela frieza do "próprio para".

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