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Poesias-->Andanças equívocas -- 16/12/2001 - 08:54 (BELGA) |
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São estas andanças equívocas que me restam
E no entanto me fazem perceber o peso exato
Do meu mundo, minha finalidade, meu ser cansado
Sustentando uma absurda vontade em partir
Mas existe o momento adequado a seguir
Agora apenas uma indiferença mundana
Dentro do pêndulo por qual passa o tempo
Ora, ora! Novamente convenções tão tolas
Oriundas do esquecimento humano
De seu cerne, de seu âmago, afetividade
A razão já está por demais falsificada
Só que o homem está massificado,
O humano está órfão de autonomia
Uma triste constatação, a alegria é efêmera
Existe apenas no exato momento do encontro
Quando o humano se percebe sendo humano
Sensação estranha, íntima e distante, susto
É encanto de comunhão consigo mesmo
Surgem novas cores, novas formas, novo mundo
Bastou apenas uma simples atitude
Transformação sopesada pela alma
Ah! Esta eterna surpresa, encantamento
Na percepção de que somos no mundo
Agora é a hora de festejar,a vida, o amor
Envolver-se para poder viver muito mais
Fatos que nos constróem a todo instante
Um andar exatamente na crista da onda
Para que não se possa duvidar do sorriso
Estampado na face de quem crê, crê que vive,
Em seu mundo, sua fantasia, seu encantamento.
Belga |
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