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Poesias-->la mur -- 16/12/2001 - 11:20 (Edio de oliveira junior) |
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Deixemos de lado a ilusão
Em ver o amor como algo belo!
Deixemos a fraca epilepsia da paixão
E sejamos fortes ou reais
Se não fortes ou reais, ao menos petulantes
E coerentes ou até sinceros...
O amor é terra onde não se pisa,
É surpresa que devora e cega,
É um entorpecente fator irrisório.
Deixemos de lado a ilusão
Em vê-lo como algo transcendental!
O amor é a obsoleta magia fantasiosa
Que se reclina sobre a esperança
Que tem o espírito! - necessidade vã -
Amor! Se perca em algum caminho
Procurando decifrar o caminho da verdade
Pois você já é terra onde não se pisa,
É palavra que não se diz!
Sentimento que não se sente,
Fato que existiu
Mas que por descuido e capricho
Se conduziu ao plano irreal,
Desumano, ilusório e patético
Da mentira...
Deixemos de lado o amor
Como palavra e ideal,
Eis o esquecimento como virtude inigualável
Aos olhos do espírito
Que em chamas se sucumbe
Fraco e patético...
Eis o amor como um amigo antigo
Que não soube cativar
Por se achar altivo!
E que talvez por se sentir auto suficiente
Degenerou-se no descaso foraz
No qual somente as imensas falsidades
E mentiras se degenera
Eis o amor, um ser como um não ser!
Uma filosofia efêmera,
Um templo atirado às traças do maltrato
Edificado sob as bases insuficientes
Das incertezas.
Ei-lo como um túmulo negro
Que deixou-se de lado
Por perceber que a vida é um astro
E de sobejo brilha
No interior da alma
Eis o amor então como verdadeiramente é!
“alimento” que não sacia
“água” que não refresca
“chama” que não reluz!
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