LEGENDAS |
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Poesias-->faca de corte - ou Sonhando com a doçura -- 24/12/2001 - 17:35 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) |
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Não tenho alma pequena.
sou dada a grandezas.
Se tenho que afundar,
afundo inteira
E quando falo,
Deus, Deus que me proteja.
Farpas puras
as palavras.
Doam a quem doam
Ai, que esse fino fio
- corte fundo
poderia transformar-se
em doçuras
- lágrimas mansas
mas não.
Insisto em ser a faca de corte.
Lume aceso.
Enquanto a menina
- quieta
chora.
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