A mão que afaga é a mesma que apedreja. Os EUA tem seguido à risca, tal assertiva. Haja vista o lançamento seqüencial de comida, logo após a enxurrada de bombas (mísseis) lançadas no Afeganistão. Bombas, segundo a imprensa, ao custo unitário de um milhão de dólares. Imagine-se o custo do bombardeio diário e o acumulado ao final da guerra. Se é que, um dia, terá fim. Desperdício, que poderia ser evitado, não fossem o orgulho ferido e o desejo de vingança, sobrepondo-se à razão e ao bom senso. Melhor fariam, invertendo a ordem dos gastos, ou seja: Investir o equivalente aos recursos consumidos na produção e lançamento de mísseis, em programas de ajuda às comunidades menos favorecidas do planeta. Desse modo, estaríamos criando um ambiente favorável à colaboração espontânea das populações no combate a todas as formas de terrorismo. De quebra, prestaríamos um imenso serviço aos ideais humanitários de liberdade e de paz.