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Poesias-->Entardecendo -- 26/12/2001 - 23:07 (Claudia A. de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






ENTARDECENDO







Vejo da janela

O tom de azul que me guia o silêncio

Passeia em mim uma leve nostalgia

Talvez um déjà-vu

Quase entro em vigília

A paisagem é hipnótica

Daquela que se olha com a alma

De repente ouço só os sons

Vários barulhos se traduzem:

Pássaros, som de uma vassoura, apito de um trem, crianças brincando,

Ah, alguém até esqueceu o Legião Urbana na vitrola

Tudo faz parte dessa preguiça morna que aquece o coração

E enquanto escrevo a tarde cai como se brincasse de esconder

Abro os olhos e o céu ficou mais suave

Transportando os últimos raios de sol

Tudo me entorpece

Num uníssono crepuscular

Até o sapo martelo ecoa em meus sentidos: toc-toc, toc-toc...

O cheiro de mato se mistura ao vento leve que circunda, esporadicamente, meu corpo.

Tudo é calmaria

Nem o som de um latido consegue quebrar essa harmonia

E a ela se junta o sino da capela emitindo seus cânticos.

Reina em mim uma alegria pueril

Que se mistura a tudo

Sou parte desse momento imortalizado

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