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Poesias-->Cântico dos Sentidos -- 28/12/2001 - 09:16 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AO FIO DA ATLÂNTICA LONJURA

QUE ENLAÇA A IMENSIDADE DA POESIA

NO MAR DE DUZENTOS MILHÕES DE LUSÓFONOS

PARA CLIVÂNIA TEIXEIRA

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estro, musa, lira

de que me servem

em gritos abafados

ao fogo crepitante

dos sentidos

de que me servem

os sonhos inspirados

no lodaçal

dos náufragos fingidos?



meus olhos

rasgam o preconceito

meus ouvidos

trespassam o silêncio

meu nariz

sente a sombra do cheiro

meu paladar

degusta o fel intenso

e minha pele

inocula Janeiro!



em tudo quanto vejo

me revejo

em tudo quanto sinto

me desejo

e vou assim

como gazela de gatas

que se esperneia a medo

por natural segredo

tem uma espada nas patas



sei mas não quero rezar

nem peço a Deus para me dar

aquilo que Deus não tem

não é decente

pedir-lhe seja o que for

e se preciso de amor

sabeo-o Deus muito bem



com o Diabo

que é um pouco

do que trago

às vezes se algo lhe dou

é sem sentido

ou só por estar distrído

distante e esquecido

de ser aquilo que sou!



Torre da Guia





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