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Poesias-->A FATALIDADE DOS AMANHECERES -- 03/01/2002 - 10:39 (CARLOS MÉRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eu sempre me rendi

à inevitabilidade dos entardeceres...

E eis que me enterrando na miragem das perdas

findei por ser eu mesmo quem finalmente as plantou.



Por certo que não faltaram sorrisos

a me benzerem momentos,

nem mágoas que me rasgando o presente

fingissem me destroçar o futuro.



Mas isso são coisas

que o só viver não dispensa...

E é pena que eu, refém das minhas próprias fraquezas,

só desse conta das dores que o mais das vezes não vinham.



O que hoje enxergo, porém,

é a precariedade dos anoiteceres

e só assim me convenço.

da inutilidade de remorder o passado.



E eis que ciente, enfim,

da fatalidade dos amanheceres,

já não quero deitar os olhos

nas magoadas pegadas da minha própria história,

já não vejo razões, enfim,

para desassossegar as águas que singrarei amanhã.

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