Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63089 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10354)
Crônicas (22576)
Discursos (3247)
Ensaios - (10631)
Erótico (13587)
Frases (51537)
Humor (20164)
Infantil (5580)
Infanto Juvenil (4924)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1386)
Poesias (141235)
Redação (3356)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6341)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Poesias-->Nada por colher -- 07/01/2002 - 17:21 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não !

Aos anjos não peço clemência.

Eis violento espasmo,

canalha ou asno,

um rosto de dor,

um choro ao acaso,

o pecado em evidência.



Eis um truque da escrita,

um trote do ocaso,

canalha ou asno,

alheio ao fim,

não teme o castigo,

na inspiração maldita.



Eis o excesso do poeta,

em aqui tristonho,

violenta seu sonho,

se rasga de estranho,

amordaça as estrelas,

e emudece o profeta.



Mais um poço profundo,

de boca prá baixo,

no éter vazado,

que não se vê o fundo,

disputado por deuses,

no infinito vedado.



Há então revoltosos,

de foice e facão,

o leite na boca,

do seio da teta profana,

canalha ou asno,

que a todos engana.



Princípio d outro passado,

com o mote de agora,

canalha ou asno,

juntei mil retalhos,

achincalhando fato da hora.



AdeGA/96

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui