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Poesias-->MISERÊ NOBILE -- 12/01/2002 - 18:40 (Jorge Amancio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meninos de olhos tristes

Agitam o ar de braços

Decepando a misèria pelos poros

Poluindo o asfalto com balas e mariolas



Sinal fechado

Fecha o vidro

Passa negrinho



Olha o sorriso sem dente

Na cara desses doentes

São marginais sociais

Rebentos prostituídos pela fome



Passa a navalha

Segura o cara

Pega ladrão



Rostos sem nome

Furam o reflexo do asfalto

Descalços de medo

Horrendos produtos da sub-crfiação humana



Meu relógio

Não se preocupe

Papai compra outro.
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