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Poesias-->O silêncio é infinito nas estrelas -- 21/04/2000 - 10:05 (Márcio Silva) |
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O silêncio é infinito nas estrelas...
Queria de novo ver o teu riso,
mas falta-me um jeito amigável de me aproximar.
Fechastes o coração dos meus sonhos e eis que não pude mais sonhar.
Embora, não deixando de te amar, amei, furtivo dos meus sonhos...
Acreditei primeiro nas palavras, sem pensar no sentido.
Importa-me o sentido que domina o verbo: a expressão voraz de Ser.
Não há como fugir da era ou do esplendor, suportar a vazão do amor.
O amor ruge no anonimato animal do ser: sou dor e poesia.
Quando a magia intercala o mundo, flores ventilam sobre a terra.
Tudo está domado no amor do teu ser.
Tudo está dito e consumado no que há pra dizer:
Eu quis e tu fizeste.
Eu fiz e tu quiseste...
Soube a pouco da minha metamorfose, contrastes: lamparina e chama.
Há o abandono de se perder na imensidão e o aconchego das mãos,
preces velam, vêm brotando no olhar...
Agora, nos fitamos, nos vemos e, nunca acreditamos...
perdoa para sempre este silêncio, minha estrela!
Márcio Silva
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