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Poesias-->RIO -- 22/01/2002 - 11:52 (João C. de Vasconcelos) |
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RIO
Tuas águas silenciosas,
Não param de correr,
Há coisas misteriosas,
Que não consigo entender.
Dias encontra-se agitado,
Tuas águas em turbulência,
Matos são arrancados,
Com tremenda violência.
Ficas muito barulhento,
Assusta toda natureza,
Os cânticos são de lamento,
Ninhos levados na correnteza.
O verde torna-se cinzento,
O dia inteiro nublado,
O barulho das águas e do vento,
Deixam todos alarmados.
Voltas aos teus dias de calma,
Tuas águas ficam serenas,
Parece que tua alma,
Beija às margens terrena.
Ficas que eras outrora,
Amigo de todos momentos,
Como o raiar da aurora,
És esperança e alento.
Rio que não pares de correr,
Que da fonte alcances o mar,
Que sejas sempre o alvorecer
E o equilíbrio deste lugar.
João C. de Vasconcelos
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