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Poesias-->Epístola da Miséria -- 23/01/2002 - 18:55 ( Alberto Amoêdo) |
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Meu peito está sufocado.
Minha costa doi.
Minha mãe está longe.
E não consigo respirar.
Minha solidão é presente,
Minha saúde aparente.
Não estou preso a ninguém, mas sou responsável por algo.
Ceptico ainda procuro o amor, enquanto o único calor nesse frio de necessidades é o do meu cobertor.
O céu dessa madrugada está cheio de estrelas e o meu passado está repleto de feridas mal curadas.
Ainda não sei pra onde ir...
Há tantos rumos e tantas estradas.;
Há tantas muralhas e calçadas,
Mas os meus olhos turvos.;
Mas os meus pés e os pensamentos da cabeça caducos não me deixam ir além do sonho amargurado.
Não consigo respirar.
E as minhas dívidas são os pesos da alma que não aguento mais carregar.
Dessa aldeia, desse pecados, dessa insegurança... O que consigo realizar é fazer o que todos insistem em contrariar.
É fazer essa miséria perpetuar.
Meu peito doi e a nova manhã já vai brilhar.
Meu peito doi!
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